SENHORA DOS TROVÕES E TEMPESTADES
Nas crinas d'um cavalo
bravio,
de espada em riste
Rainha,
preenchendo todo
espaço.
No movimento dos teus
braços
trazes o vento,
e no rastro do vento
ventania
e no rastro da ventania
trazes pela mão
os raios,
e o ribombar
dos trovões
abalando tudo
que é inabalável
que é hirsuto,
e ao final do dia,
a tarde,
trazes chuvas,
tempestades
e no horizonte eterno,
o céu incendeia e arde.
E ao final do dia,
a tardinha,
de espada em riste,
Rainha,
cujas bênçãos se espargem,
nas chuvas,
nas tempestades,
De tarde,
bem a tardinha,
no seu cavalo bravio,
Senhora dos Céus
Rainha,
o céu incendeia e arde
De tarde,
bem a tardinha.
Fátima Trinchão
Enviado por Fátima Trinchão em 27/09/2009
Alterado em 03/09/2013