SER
Na avenida eivada de carros e de gente,
Buzinas, sinais, apitos, letreiros,metros,
Frutos de um mundo novo,
Colheitas de um novo mundo,
Onde os mais diversos sons se transformam
E se unem,
E naquele mundo de gente,
Naquele mar de gente
que tem pressa,
De cenho fechado sempre,
De semblantes carregados,
Na urgência da chegada,
Na ânsia insana da partida,
Sonha, sorri e chora,
Com dias melhores,
melhor viver,
Nas suas jornadas de agora,
Onde todos se confundem,
E se fundem,
numa
só onda de gente,
Na busca mundana
e profana
DA mais completa,
serena e perfeita plenitude do ser..
Fátima Trinchão
Enviado por Fátima Trinchão em 29/08/2013
Alterado em 25/11/2017