Fátima Trinchão
Poesias, Contos, Crônicas
Textos

TALHA

Talha de barro, pote
Talha de pote, bilha,
Talha que é bilha, é vaso
E vaso que é moringa
Moringa que é porrão
Porrão que é quartião,
Quartião que guarda água,
Água fresca do rio,
Água sagrada d’Oxum.
Agua que vem e refresca
Fonte bendita,
Não seca.
Água
Que cura as minhas dores,
Que sacia minha sede
Nas noites de calor,
Insones;
Talha de barro é pote,
Que guarda a água
Bendita.
Talha de barro que é bilha
Talha que brilha
É vaso
Que guarda a água
Bendita
Água que vem e refresca,
Do reino que Oxum governa,
Que sacia a minha sede,
Que cura as minhas dores,
Fonte Divina, Não seca!

 

Fátima Trinchão
Enviado por Fátima Trinchão em 26/07/2017
Alterado em 26/02/2024
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